Um grupo de cientistas de diversas universidades europeias pretende ensinar os robots a saberem diferenciar expressões faciais e a imitá-las num projecto que decorre há três anos.
O consórcio «Feelix Growing», liderado por Lola Canamero, concentrou o objectivo das pesquisas no desenvolvimento de software, mas a equipa tem utilizado os algoritmos de aprendizagem, que permitem a evolução de sistemas de hardware simples.
De acordo com o site Engadget, são instalados sensores tácteis e de proximidade, juntamente com câmaras e microfones, permitindo que o autómato receba sinais visuais e sonoros de quem estiver à sua frente e os interprete.
«Se diferenciar expressões faciais de dor ou de prazer algumas vezes é difícil até para nós, humanos, imagine o que isso representa para os robots», explicou Canamero.
A aprendizagem ocorre através de redes neurológicas artificias, que serão responsáveis pela assimilação e interpretação dos dados.
A máquina de inteligência artificial torna-se assim capaz de adaptar o seu comportamento ao estado emocional dos seres humanos que o rodeiam, identificando, até ao momento, sentimentos de alegria, raiva e solidão.
ÁLVARO DE CAMPOS | De La Musique
Há 5 anos
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