Adad era o deus dos ventos entre os acádios, sendo representado na iconografia segurando raios na mão.
Seria cultuado na Assíria com este mesmo nome e na Suméria como Ishkur, mas em Babilónia seria conhecido como Bel.
Deus das tempestades, controlador de canais de irrigação e filho de Anu. Deus dos relâmpados, chuva e da fertilidade.
A sua esposa Adargatis é uma divindade feminina da Síria que personifica a Terra.
Símbolo: touro e relâmpado
terça-feira, março 04, 2008
Adad
Adapa
Para os sumérios e acádios Adapa foi o primeiro homem, muitas vezes identificado com Adão.
Simplificando bastante a história, que foi muito bem narrada pelos sumérios nas suas tábulas de argila, houve um cruzamento entre o sêmen Anunnaki e o óvulo de mulher-macaco, surgindo assim um híbrido (estéril). Esse ser ainda não conseguia realizar nada além de serviço braçal bruto. Com o tempo, houve a necessidade de se aprimorar mais ainda a genética do trabalhador primitivo da Terra. Então, aprimorando essa genética, estava criado Adapa, que poderia agora pensar melhor, realizar movimentos muito mais subtis e reproduzir-se.
A história de Adapa refere que o deus Enki o criou dando-lhe plena autoridade sobre os outros seres na terra, mas não a eternidade.
segunda-feira, março 03, 2008
Mitologia Mesopotâmia
O universo surgiu quando Nammu, um abismo sem forma, enrolou-se em si mesmo num ato de auto-procriação, gerando An, deus do céu, e Ki, deusa da Terra (geralmente chamada de Ninhursad).
A união de An e Ki produziu Enlil, senhor dos ventos, que eventualmente tornou-se líder do panteão dos deuses. Após o banimento de Enlil de Dilmun (a morada dos deuses) por violentar Ninlil (deusa do Ar), a deusa teve um filho, Nanna, o deus da lua (mais tarde chamado de Sin ou Sinnu). Da união posterior entre Sin e Ningal nasceram Inanna (deusa do amor e da guerra) e Utu (deus do sol, depois chamado de Shamash). Também durante o banimento de Enlil, o deus tornou-se pai de três divindades do submundo junto a Ninlil. O mais famoso foi Nergal (deus dos infernos).
Nammu também teve um filho, chamado Enki, deus do abismo aquático ou Absu. Enki controlava também os Me, decretos sagrados que governavam coisas básicas como a física, e complexas como a ordem social e a lei.